Mantenha Simples – e Eficaz!…

Seja como resultado da estrutura organizacional existente, dos processos de tomada de decisão ou simplesmente pela inação, empresas médias e grandes estão a crescer (quando) a um ritmo lento, enquanto organizações mais pequenas, como start-ups, estão a crescer exponencialmente.

Estruturas organizacionais pesadas, com demasiadas camadas, continuam a ser uma realidade nas organizações atuais. Estas estruturas têm impactos negativos na motivação das equipas e impedem a proatividade no desenvolvimento de novas soluções e oportunidades.

A distância existente entre os decisores e as equipas operacionais reduz a possibilidade de boas ideias sequer serem apresentadas. Das poucas que percorrem essa longa jornada, muitas morrem simplesmente por medo de mudança ao longo da cadeia de gestão.

Processos de tomada de decisão: quantas vezes uma equipa ou pessoa sugere uma solução ou oportunidade e, ao apresentá-la, recebe respostas como “o departamento jurídico não vai permitir” ou “já consultaste a conformidade? Eles não vão aceitar”?

Em vez de promover a ideia e encorajar a equipa, os gestores destacam-se em apresentar problemas, ao invés de investir em testar a ideia, especialmente através da promoção de “provas de conceito” para demonstrar a viabilidade e o valor da solução.

Inação, ao contrário da natureza humana, que tende a ser exploratória. A maioria das organizações convive diariamente com a inação de indivíduos que temem a “mudança” ou a reação dos seus líderes, entre outros. As equipas limitam-se a aguardar por instruções e, quando questionadas sobre porque não apresentam soluções, respondem: “Isso não me compete a mim. Compete à liderança”.

Estas características, ainda que em diferentes proporções, afetam a maioria das organizações que encontramos e com as quais trabalhamos ao longo dos anos. Os sintomas podem variar, mas frequentemente observamos um baixo senso de responsabilidade, equipas desmotivadas e uma elevada rotatividade de pessoal.

A força de trabalho também mudou as organizações, mas a um ritmo muito mais lento, e como resultado, estas organizações enfrentam desafios significativos na retenção de talentos. Isto não se deve apenas à atratividade salarial, mas principalmente à sensação de frustração de quem percebe a organização como estagnada e sem oportunidades de crescimento e reconhecimento.

As organizações precisam de se reinventar, criando estruturas novas e mais funcionais, aproximando as diferentes camadas. Modelos de reconhecimento válidos para toda a organização, processos de decisão simplificados, capacitação das equipas para assumirem riscos e testarem novas ideias, bem como a coragem para agir, são essenciais.

A vasta experiência da nossa equipa será uma aliada valiosa para a sua organização nesta tão necessária transformação e gestão de mudança.

Por: Nuno Falé